O curso teve seu processo seletivo realizado em 2020 e selecionou 40 candidatos. Objetivo é reforçar as estratégias de identificação e desenvolvimento de tecnologias sociais, conhecimentos, técnicas, instrumentos e métodos organizacionais elaborados ou recriados a partir da realidade do território da Baía da Ilha Grande.
Lançada oficialmente no mês de fevereiro de 2020, a "Pós-graduação TERESA - Gestão de Territórios e Saberes" foi interrompida pela chegada da pandemia e agora dará início às atividades de modo remoto. "O corpo docente não desejava isso, mas diante do atraso muito grande que ocorreria se fôssemos esperar condições seguras para o início presencial, acabamos decidindo por iniciar dessa forma", pontua Paulo Leal, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenador do curso.
Com o intuito de promover um debate ampliado sobre conceitos importantes que o curso pretende trazer e para estimular a reflexão sobre os impactos do curso no território, será realizada uma aula inaugural aberta. A aula inaugural será no dia 26/06, às 9h, com a participação de Laura Santos (Quilombo do Campinho), Lício Monteiro (IEAR/UFF) e de Carlos Walter (UFF). Em breve, divulgaremos o link de acesso para todes que queiram acessar e acompanhar esse momento especial.
Para saber mais sobre a Pós-Teresa
A especialização pretende abordar as experiências, problemáticas e desafios do território da Baía da Ilha Grande. A Pós-graduação TERESA - Gestão de Territórios e Saberes é fruto de uma parceria entre a Universidade Federal Fluminense (UFF), o Núcleo de Gestão Integrada do ICMBio Paraty (NGI ICMBio Paraty) e o Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS) – uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba (FCT).
"O nome Teresa foi dado porque une as iniciais de Território e Saberes. Poderia ser uma mera sigla, mas no entanto resulta num nome próprio e muito forte, Teresa, com o qual podemos homenagear Teresa de Benguela, que viveu no Mato Grosso, no século XVIII, e foi a líder do Quilombo de Quaritererê", conta Lício Monteiro. Ele também ressalta que Teresa de Benguela é homenageada no dia 25 de julho, dia internacional da mulher negra latino-americana e caribenha e dia nacional Teresa de Benguela. "A escolha foi muito feliz e consegue trazer significados que apontam na direção do que queremos para o curso", finaliza.
Com duração de um ano, a especialização será dividida em 4 bimestres que somam 360 horas de aulas presenciais. As disciplinas obrigatórias são: Território e territorialidades; Interculturalidade e saberes; Políticas Públicas, Estado e sociedade; Metodologias e Projeto.
Para saber mais, clique aqui: https://www.posgraduacaoteresa.org/
Diante das demandas é urgente os educadores buscarem estratégias de identificação e desenvolvimento de novas tecnologias sociais , dialogando com as pluralidades de sujeitos e grupos sociais em seus espaços, garantindo direitos