Comunitários da litoral norte de São Paulo e litoral sul do Rio de Janeiro se reunem nos dias 21/11 a 2/12
Nas próximas semanas, 80 lideranças comunitárias quilombolas, indígenas e caiçaras que atuam com pesca artesanal se reunem para refletir sobre "Tradição e Autonomia: pesca artesanal e Turismo de Base Comunitária (TBC)".
Neste momento de transição política e da perda de direitos, do sucateamento dos órgãos e políticas públicas socioambientais, o tema norteador deste segundo módulo convida as lideranças comunitárias para refletir e pensar estratégias de mobilização popular frente aos grandes empreendimentos e ausência do poder público que assolam o território.
"Qual a força da tradição e da autonomia das comunidades para a manutenção da sobrevivência material e cultural de suas vidas?"
Essa é uma das perguntas que norteará os encontros deste módulo. Além de refletir sobre autonomia, preservação e sustentabilidade das comunidades pesqueiras que integram a segunda fase do projeto de educação ambiental na Costa Verde, o Projeto Redes, outro tema caro às comunidades tradicionais é pensar como a legislação da pesca dialoga com a realidade do maritório.
Em São Paulo, o curso acontece de 21 a 25 de novembro, em Boiçucanga (São Sebastião -SP) e no Rio de Janeiro, de 28/11 a 2/12 no município de Angra dos Reis.
Recorde como foi o primeiro módulo:
O Projeto Redes é fruto de uma parceria com a Fiotec/Fiocruz por meio do Observatório de
Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS), do Fórum de Comunidades
Tradicionais (FCT), da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade Estadual
Paulista (Unesp). Resultado de uma condicionante exigida à Petrobras pelo licenciamento
ambiental federal, conduzido pelo Ibama, o Projeto Redes é uma política pública
conquistada por comunidades tradicionais pesqueiras impactadas por empreendimentos de
petróleo e gás natural no litoral norte de São Paulo e no litoral sul do Rio de Janeiro.
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